Investir em educação

O investimento da Secretaria Municipal de Educação na aquisição de livros escolares será pesado e é bom que isso aconteça. Comumente vemos valores vultosos sendo direcionados a coisas tão questionáveis que, ao menos no caso dos livros, a relevância da despesa parece cristalina. Claro que não basta apenas comprá-los, o material precisa ser bem trabalhado em sala de aula e, para isso, os educadores precisam estar capacitados para lidar com o novo conteúdo. De qualquer forma, não dá para discutir que a literatura e a música, para pegar os objetos de duas licitações, são essenciais para a formação dos alunos. Com a leitura fluente, tem-se benefício em várias áreas, a começar das aulas de língua portuguesa, pois quem lê bastante tende a escrever melhor e se comunicar bem, dada à amplitude de vocabulário. A musicalização também é outra ferramenta extremamente positiva para a educação, sobretudo na infância. Por fim, a aquisição de Material Didático Complementar de Português, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza tem, segundo a Secretaria de Educação, tem o objetivo de potencializar a preparação dos alunos para a realização da Prova Brasil, cujo resultado gera o Ideb e está vinculada à várias políticas públicas do Governo Federal. Esse reforço é necessário, conforme o setor, para resgatar conhecimentos que os alunos perderam durante o tempo de suspensão das aulas presenciais, em função da pandemia do coronavírus. Nesse caso, o edital também prevê formação pedagógica continuada aos docentes, abrangendo visitas, reuniões, oficinas, palestras e atendimento personalizado e acesso a um ambiente digital. Ou seja, se todos os planos traçados no papel se concretizarem, os livros forem lidos e trabalhados em sala de aula, os cursos acontecerem de forma satisfatória, tudo será muito saudável aos estudantes, aos educadores e para a educação municipal como um todo. Catanduva sairá ganhando.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.