O esporte desempenha papel fundamental tanto na vida individual quanto na sociedade. Para o indivíduo, promove a saúde física e mental, ensina disciplina, trabalho em equipe e resiliência. Socialmente, o esporte une comunidades, fomenta o respeito e a inclusão, além de impulsionar o desenvolvimento econômico e social. A administração pública precisa investir na formação esportiva porque, ao valorizar o esporte, o governo está investindo no bem-estar da população e no futuro da cidade. Quando o presidente da Câmara de Catanduva, Marcos Crippa, cobra informações sobre o quadro administrativo e os projetos esportivos desenvolvidos no município, são dois cenários possíveis: ou a Secretaria de Esportes e Lazer, a Smel, tem um verdadeiro dossiê para mostrar, comprovando toda sua eficiência e produtividade esportiva; ou terá dificuldade para mostrar que a estrutura disponível é compatível com o que de fato é oferecido para a comunidade. De nada adiantar ter dezenas de funcionários e núcleos esportivos espalhados pela cidade se, na prática, há meia dúzia de escolinhas ou faltam aportes financeiros para os atletas de elite. Não estamos dizendo que essa é a realidade, quem deverá mostrar qual o cenário real é justamente a Smel, pois se há o questionamento, é sinal de que alguma dúvida paira no ar. Críticas sempre haverá, mas não há como tapar o sol com a peneira no sentido de afirmar que o trabalho é robusto, se na verdade não for. Hoje, com tudo que se tem, acesso a informações, gravações, fotos e registros de todo tipo, é quase impossível falsear ou pintar um quadro que não existe. O poder público precisa ser eficiente e devolver ao cidadão aquilo que ele investe.