Influenza avança e ameaça

Pergunte ao seu médico ou, se achar mais prático, à inteligência artificial se a gripe pode matar. A resposta provavelmente será sim, com a ponderação de que a doença pode levar a problemas graves e até à morte, ainda que esta última seja rara. O que chama a atenção é a lista de riscos associados à gripe, tais como a pneumonia – infecção nos pulmões que pode ser fatal; a bronquiolite – inflação das pequenas vias áreas em crianças pequenas; a desidratação – a partir da febre, sudorese e vômitos; e a piora das condições médicas crônicas, como asma, diabetes e doenças cardíacas. Ou seja, crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com doenças crônicas ou sistema imunológico enfraquecido não pode desconsiderar a gripe como ameaça, por mais comum que ela possa aparecer. A melhor maneira de se proteger contra a gripe é tomar a vacina anual, pois ela pode reduzir significativamente o risco de complicações. Infelizmente as pessoas continuam evitando a vacina, justamente por acreditar que a vacina vem e vai, chega e passa, que é só tormento por poucos dias, mas se esquecem que a Influenza pode trazer sintomas mais graves. Nem sempre é só uma gripe comum, o popular resfriado, causado por diversos tipos de vírus e com sintomas comumente mais leves, como coriza, congestão nasal, dor de garganta, tosse leve e, às vezes, febre baixa, que tendem a sumir em uma semana. A Influenza é causada pelos vírus Influenza A, B e C e é acompanhada por febre alta, dores musculares intensas, fadiga, dor de cabeça, tosse seca e dor de garganta – que podem durar até duas semanas. Em resumo, a Influenza tende a ser mais debilitante e com maior risco de complicações, como pneumonia, sinusite e otite. Com a vacina livre para todos os públicos e idades, não há qualquer impeditivo para procurar a unidade de saúde mais próxima e se proteger. Sua saúde agradece.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.