Incentivo à energia limpa

Divulgamos recentemente que o Simcat, sindicato que representa o funcionalismo público municipal de Catanduva, está investindo na geração de energia limpa, a partir da instalação de uma usina fotovoltaica. A estrutura vai gerar eletricicidade suficiente para abastecer sua futura sede administrativa e também o clube recreativo, até com sobras diante do consumo atual, segundo o previsto. Na edição de ontem, mostramos que a OAB-SP iniciou projeto que tem a mesma finalidade, estando previstas ao menos 15 usinas de energia solar em suas subseções para atender todas as Casas da Advocadia do território paulista. Catanduva, por exemplo, deverá ser beneficiada pela energia produzida por outra unidade, já que a preferência é para locais que comportem as placas solares no solo, e não sobre os telhados. Independentemente dos detalhes de cada proposta, o que vale observar é que esse tipo de energia é limpa, alternativa e renovável. Dessa forma, é produzida sem causar impactos negativos ao meio ambiente, a exemplo da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa, os quais, infelizmente, muitas indústrias ainda emitem. Atualmente, a implantação das placas solares é economicamente sustentável e pode gerar retorno de valor em investimento entre três a seis anos, a depender da inciência solar e tarifas de energia de cada localidade. Vale lembrar, por exemplo, que apesar do alto investimento inicial, um painel solar tem vida útil que chega a mais de 25 anos, tornando seu custo extremamente razoável em relação aos benefícios. Por essas e outras razões, é fundamental que o poder público adote programas de incentivo à utilização dessa tecnologia a fim de melhorar a relação da sociedade com a natureza, além de reduzir o consumo de energia elétrica e, com isso, proteger as gerações futuras.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.