Imes/Fafica e a realidade

A reestruturação de cargos e salários feita este ano pela prefeitura, com votação a toque de caixa pela Câmara, continua causando reflexos e muita dor de cabeça, inclusive para gestores ligados ao próprio governo Padre Osvaldo. Há poucos dias vimos os conselheiros do IPMC – Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva em plena discussão sobre o impacto que as mudanças causarão às contas do órgão, uma vez que parte dos aposentados também têm direito ao reajuste, sem contar as futuras aposentadorias. Ou seja, se os valores aumentam, o cofre do instituto precisa estar preparado. Nesse caso, em específico, os conselheiros teriam saído satisfeitos da reunião que destrinchou esses números. Agora, conforme reportagem nesta edição, assistimos às cobranças direcionadas ao Instituto Municipal de Ensino Superior, o Imes Catanduva, que ainda não concretizou sua reestruturação – a lei previa que as autarquias fariam seus próprios projetos de lei. Enquanto o servidor do Imes teme não ser contemplado com o benefício, lembrando o temido ano de 2015, quando o ex-prefeito Geraldo Vinholi anunciou reajuste salarial, mas não o fez, abrindo caminho para uma longa briga do funcionalismo na esfera judicial, o Imes diz estar com estudos em andamento a fim de analisar e adequar sua estrutura nos termos da reestruturação administrativa realizada pela prefeitura. Por enquanto, só resta aos funcionários acreditarem e confiarem na palavra de seus superiores, apostando na igualdade de direitos, apesar da grave situação financeira do Imes, que sobrevive, hoje, graças às subvenções da prefeitura – e terá que gastar mais e agravar uma conta que nunca fecha.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.