Imaginário: Brinquedo Diabólico traz o terror infantil de volta
Não há dúvida de que o terror se tornou o gênero de maior custo-benefício do cinema pós-pandemia. Imaginário – Boneco Diabólico, chegou ao CineX, no Shopping de Catanduva, nesta quinta-feira. O filme investe em um subgênero do terror: o boneco assassino, do qual, tivemos um exemplar de sucesso recentemente, 9 Nights at Freddy e M3gan, e tem no Chucky, e na boneca Annabelle, seus maiores ícones.
O novo boneco protagonista, entretanto, o ursinho Chauncey, não é exatamente um assassino. A trama começa com a desenhista Jessica (DeWanda Wise), que volta para a casa em que passou sua infância com seus pais. Ela está casada, agora, e com duas enteadas, com destaque para Alice (Pyper Braun), 10 anos, e Taylor (Taegen Burns), uma jovem com quem ela tem uma relação complicada.
Jessica tem um trauma de infância, mas que dessa vez, aterroriza principalmente Alice. O ursinho de pelúcia Chauncey, mais do que um simples brinquedo, leva as duas a tranpor a fantasia e o mundo real O fofo ursinho age como um “amigo imaginário” das duas e atua numa série de brincadeiras, cuja intenção é abrir um portal.
O elenco ainda cnta com Gloria (Betty Buckley), babá da infância de Jessica, além de Max, marido dela e pai das meninas; e também a mãe delas, aparece pouco na história, mas surge mais para adicionar algum suspense no filme.
Chauncey não é o típico boneco assassino com sede de sangue, tanto que o filme foca mais no mundo imaginário que ele evocado. Mas ele pontua toda a trama, desde a introdução, a alternância dos acontecimentos assustadores e estranhos.
O mundo imaginário do ursinho Chauncey é onde o bichinho de pelúcia se revela em e tenta aprisionar a jovem Alice, como antes fizera com a madrasta Jessica.
Imaginário – Boneco Diabólico, como bom filme do gênero, não deixa de fazer referências a outras produções. É um filme que tenta fazer algo de novo num gênero muito conhecido e que periga ficar saturado, como aconteceu com as produções de super-heróis.
Autor