Iluminação, CIP e o futuro
A administração de Padre Osvaldo se mostra confiante e, mesmo antes do término do prazo recursal, comemora a suposta concretização da primeira PPP – Parceria Público Privada, que é referente à iluminação pública. Não é novidade para ninguém que a atual gestão quer privatizar tudo que for possível e que outras concessões administrativas, por meio de PPPs ou modelos similares, devem aparecer. No caso em questão, Catanduva enfrenta problemas com lâmpadas queimadas e demonstra reação lenta neste setor desde que a legislação transferiu a responsabilidade da manutenção para os municípios, isentando dessa incumbência as concessionárias de energia elétrica. Em outras palavras, a empresa fornece a energia que vai iluminar a cidade, mas a prefeitura cuida dos postes de ruas e áreas públicas, fazendo todos os serviços necessários, inclusive ampliações e modenizações de rede. Esse serviço todo, pesado para a estrutura existente no poder público, geralmente composta por poucos eletricistas e um ou outro veículo nem sempre adequado, foi repassado à inicitiva privada por muitos municípios, coisa que Catanduva só fará agora. Como quase tudo na vida, a novidade tem prós e contras, mas, em princípio, tem tudo para ser a solução para os problemas vivenciados até aqui, à medida que não exigirá investimento público. O sucesso dependerá de alguns fatores, tais como a real eficiência da futura concessionária nas substituições de lâmpadas prometidas, primeiro pelas de Led, depois nas trocas de rotina; e que a tarifa cobrada do contribuinte, a chamada CIP - Contribuição de Iluminação Pública, não tenha que ser reajustada paulatinamente para dar sustentação ao plano. Se tudo der certo, será muito positivo para a população. Vamos torcer.
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