O anúncio da criação da Arquidiocese de São José do Rio Preto confundiu algumas pessoas que, ao lerem que ela englobará Catanduva, pensaram que esta deixaria de ser diocese. Na verdade, é uma nova subdivisão regional. Antes, toda essa área estava ligada à Arquidiocese de Ribeirão Preto e, a partir de agora, as dioceses de Barretos, Catanduva, Jales e Votuporanga passam a se remeter a Rio Preto. Imagine você, caro leitor, como a área sob responsabilidade do novo arcebispo dom Antonio Emidio Vilar será bem inferior à que atualmente é acompanhada pelo arcebispo de Ribeirão, dom Moacir Silva. Essa mudança tende a facilitar o trabalho do pastor e, sobretudo, tem potencial para aproximar os fiéis da igreja, fazendo com que as mensagens transitem mais facilmente de um local para o outro, que exista uniformidade nos atos e decisões. Outro ponto a destacar é que a Arquidiocese de São José do Rio Preto é a primeira criada em todo o mundo pelo Santo Padre e logo nos primeiros dias de seu pontificado. Isso é um tanto quanto simbólico e que se refletiu em postagens e comentários positivos nas redes sociais, afinal, todo mundo gosta de ser lembrado e colocado como prioridade. No linguajar popular, ele lembrou do Brasil, logo de cara. Segundo dom Vilar, a Arquidiocese de Rio Preto foi a última encaminhada pelo papa Francisco, em pleito iniciado no ano 2000, quando foi criada a Diocese de Catanduva, e agora concluída pelo papa Leão XIV. Tudo isso, numa somatória de fatores, tende a fortalecer a Igreja Católica na região, ainda mais em momento de grande atenção direcionada ao tema, devido à recente escolha do novo papa, renovando esperanças de todas suas ovelhas.