Identitarismo político
Mais um período eleitoral e no Brasil todo, se estabelecem os candidatos que pleiteiam um cargo eletivo ou estabelecerem-se no poder por mais um quadriênio. Nesse sentido, diversas coligações se formam para que, por meio dos quocientes eleitorais, cheguem ao poder o maior número possível de candidatos.
Em Catanduva, o cenário não diverge, entretanto, como a cidade é prioritariamente de direita, há uma contenda entre esses mesmos. Esse embate leva uma ruptura entre seus próprios eleitores, tamanha é a necessidade de permanecerem ou ascenderem ao poder.
Essa quantidade absurda de candidatos de direita só revela que Catanduva não elege seus candidatos por meio de análises críticas sobre o plano político de ação, mas sim pelo identitarismo, ou seja, esse ou aquele candidato representa ou fala aquilo que eu desejo, postulando uma ideia individualista que abarca apenas determinados anseios, esquecendo que a política representativa deveria abranger o coletivo.
Poderíamos também pautar pelo populismo que alcançaram, não pelo trabalho sério, nem tampouco pelas propostas que estão de acordo com o bem comum, mas pelas pautas conservadoras que tentam a todo custo, manter a hegemonia das classes dominantes.
É importante que tenhamos consciência do voto, o seu e o meu politico de estimação não necessariamente são os melhores para determinado posto, portanto, há a necessidade de refletirmos sobre projetos e não se esse ou aquele político usa de seu tempo para vomitar algumas asneiras que facilmente são desmentidas. É hora de tirarmos do poder quem acha que política é profissão e revigorarmos câmaras e prefeituras do Brasil todo.
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