Guerra ao mosquito

Voltamos a falar de dengue. Os casos aumentam por todo o país e preocupam, afinal, além da escalada de confirmações da doença, há mortes ocorrendo em vários locais. Em Catanduva, os números também vêm crescendo nos últimos três meses, depois de significativa calmaria no segundo semestre do ano passado. Foram 77 casos positivos em novembro, 94 em dezembro e 81 em janeiro deste ano, porém, ainda há 307 exames do mês passado aguardando resultados – isso conforme atualização datada de 6 de fevereiro, quando a Secretaria Municipal de Saúde divulgou o último boletim epidemiológico. Na tentativa de frear esse avanço, o Governo do Estado apostou no quesito financeiro logo de cara e, além de criar o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, transferiu R$ 200 milhões aos 645 municípios paulistas, sendo pouco mais de meio milhão para Catanduva, a principal cidade da região. Apesar disso, é bastante evidente que não é só com o dinheiro que se conseguirá enfrentar o mosquito transmissor. É preciso que cada cidadão faça sua parte na limpeza de casas, quintais e terrenos, e que os agentes de endemias possam acessar os imóveis para fazer o trabalho de vistoria e orientação. Aliás, eles precisam ser ágeis diante dos casos confirmados para barrar o avanço do mosquito e a confirmação de novos casos no entorno. Quem tiver a doença, precisa de respaldo médico. Se toda essa cadeia funcionar bem e corretamente, será possível superar essa fase sem vítimas graves, preparando-se melhor para o próximo ano de combate.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.