Futuro mais seguro
A recente portaria do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, que estende a classificação indicativa a aplicativos e jogos eletrônicos, além de criar a nova faixa etária de 6 anos, representa avanço significativo na proteção de crianças e adolescentes. Em um mundo cada vez mais digital, onde os jovens passam grande parte do seu tempo conectados, é fundamental garantir que eles estejam seguros e protegidos de conteúdos inadequados e prejudiciais. A classificação indicativa é uma ferramenta importante para orientar pais e responsáveis na escolha de jogos, aplicativos e outros conteúdos digitais adequados à faixa etária de seus filhos. Ao informar sobre os temas abordados e o nível de violência presente em cada produto, a classificação permite que os pais tomem decisões mais conscientes e protejam seus filhos de conteúdos que possam ser danosos ao seu desenvolvimento. A criação da nova faixa etária de 6 anos é um reconhecimento da importância de proteger as crianças mais novas, que são especialmente vulneráveis aos conteúdos inapropriados. Ao estabelecer uma classificação específica para essa faixa etária, o Ministério da Justiça demonstra preocupação com o desenvolvimento saudável desse público. No entanto, a classificação indicativa é apenas uma parte da solução. É preciso que pais e responsáveis estejam atentos ao que seus filhos fazem na internet, que conversem com eles sobre os riscos e que os orientem a usar as ferramentas digitais de forma segura e responsável. Além disso, é fundamental que as empresas de tecnologia criem mecanismos de proteção e segurança para os usuários mais jovens, o que inclui as chamadas big techs, que tendem a driblar muitas regras. Proteger nossas crianças e adolescentes é um dever de todos e criar um ambiente digital mais seguro, educativo e respeitoso para as futuras gerações é necessidade imediata.
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