Futebol em nova fase

O acesso do Catanduva Futebol Clube para a Série A3 do Paulistão coloca fim a um hiato e reconduz a cidade para lugar de destaque no cenário do futebol estadual. Nada contra a Bezinha, que cumpre seu papel. Mas é nítido que a última divisão traz um número excessivo de clubes, servindo como nascedouro de projetos e também como jazigo para times que outrora fizeram história – não atraindo, com isso, grandes investimentos, patrocinadores e cobertura da mídia. Nas séries A1, A2 e A3, o contexto é outro. É o caminho para o crescimento e a organização, ainda mais para um clube novo como é o Santo, que iniciou sua trajetória em 2018, há apenas 5 anos. Em outros tempos, o Grêmio Catanduvense cumpriu esse papel, apesar de ter tenha fechado as portas e mudado de nome algumas vezes na tentativa de driblar dívidas. Ainda hoje tem torcedores fieis que preservam a memória do clube e torcem pela sua reestruturação. Independentemente da alcunha carregada, é importante Catanduva estar presente nas principais competições esportivas do país, seja em qual modalidade for. Mostra que o município investe e se preocupa com o esporte, algo essencial para a formação de muitos jovens e para gerar oportunidades, alimentar sonhos. Do mesmo modo que quando o basquete feminino de Catanduva ressurgiu, as escolinhas da modalidade ganharam novos adeptos, o Santo poderá ser a vitrine para muitos meninos e meninas que veem no futebol uma paixão e futuro profissional. Que os empresários enxerguem isso e contribuam com o fortalecimento do clube. A esperança é que os dirigentes do Catanduva FC possam conduzir a nova fase com o mesmo sucesso com que fizeram até agora e que a próxima temporada, na A3, seja de crescimento.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.