Final de ano – Férias escolares

E nos aproximamos do final do ano letivo, momento de glória para uns e desespero para outros. Infelizmente, momento este que se reproduzem diversos ataques aos professores e ao fato de muitas crianças terem de ficar em casa.

Mas o mais importante neste momento é a possibilidade de firmar vínculos afetivos que por vezes foram deixados de lado em detrimento de trabalho e afazeres do cotidiano (embora esta desculpa jamais seja válida, ela é presente), nesse sentido, as crianças que ficarão em casa neste período curto (e acreditem, é muitíssimo mesmo), precisam sentir o abraço amoroso do seio familiar, precisam de uma rotina estruturada, com horários estipulados e acima de tudo, ficarem longe de telas.

Obviamente é uma estratégia muito usada para conseguir o silêncio da criança, mas o custo é deveras alto e as consequências graves. O excesso de telas (celulares, TV’s, Computadores) pode acarretar problemas de postura, de visão e atrapalhar diversos aspectos do desenvolvimento infantil, como o motor e o social.

Para tanto, a proposta de uma rotina com tempos, horários, espaços e atividades é extremamente bem-vindo neste período, até porque favorece a retomada das aulas com as rotinas intrínsecas ao fazer docente. Pais, mães, avós e todos os familiares envolvidos, aproveitem para brincar, relembrem as peripécias que faziam na mesma idade que seus filhos, revivam estas memórias junto a eles. Com toda certeza, o pouco que estiverem brincando com estas crianças, marcará profundamente a alma delas, criando memórias fantásticas e ótimas histórias que serão divididas com outras crianças no retorno das aulas em 2024.

Lembrem-se, passar estes momentos com seus filhos, de forma proveitosa e divertida não é perder tempo, nunca, jamais. Trata-se de fortalecer laços afetivos e investir no desenvolvimento saudável de cada criança. E que neste final de ano, o brincar esteja vivo em cada família.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva