Figura monumental

Há poucos dias veiculamos nesta página artigo assinado por Antônio Eduardo Gregorin Ruette. Não era exatamente um artigo no sentido da palavra, mas sim uma verdadeira carta em homenagem ao seu avô Antônio Celidônio Ruette e que hoje sabemos que era de despedida. Ao longo do texto, o neto aposta em vários adjetivos para descrever o empresário, advogado e professor. Fala também de suas características como pai, avô e marido. É preciso frisar: todas as qualificações feitas foram muito justas e provavelmente ainda caberiam outras, dada à “monumental figura” que Celidônio representa. Basta ver a reação das pessoas e das instituições à sua morte ao longo do dia de ontem. A tristeza é porque todos sabemos que perdemos muito com sua partida. Por mais longevo que Antônio Celidônio Ruette tenha sido no alto dos seus 93 anos, é incrível pensar em tudo o que esse homem realizou em prol da comunidade e ao próximo. Foram tantas contribuições que elas certamente valem por duas vidas. As homenagens recebidas em vida e também as póstumas, tal como o carinho exposto por familiares e amigos, são mais do que merecedoras para alguém que tanto fez bem aos seus e a todos. De grande intelecto, faminto por conquistas, sabedor da importância da política e do envolvimento da comunidade nas decisões, construiu um verdadeiro império: não alicerçado nas posses, mas sim nas benfeitorias que, através de seu trabalho e inteligência, pôde proporcionar à sociedade.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.