Toda vez que se fala de investimentos ou projetos voltados ao turismo há quem questione o fato de Catanduva buscar algo nessa área, já que a cidade não possui atrativos turísticos ligados à natureza, como uma cachoeira, por exemplo. Essas pessoas não sabem que Catanduva possui visitação turística intensa nas áreas econômica, de saúde, educacional e religiosa e/ou cultural. É possível citar até mesmo o turismo rural, com o Engenho Santo Mário e o Sítio da Uva. Triste de quem pensa que essas coisas não têm grande apelo turístico. Não à toa, o município tem cinco atrativos listados no Guia Turístico Católico, recém-lançado pelo Governo de São Paulo com intuito de direcionar os peregrinos da fé em roteiros pelo estado. Foram citados a Capela do Colegião, Sé Catedral Santuário Nossa Senhora Aparecida, Centro Cultural e Histórico Padre Albino, Igreja Matriz de São Domingos e Igreja São Francisco de Assis. Nas palavras da coordenadora de Turismo, Maria Cristina Pinheiro Machado Sanches, o município tem que abraçar essa vocação, impulsionada inclusive por Padre Albino, e aproveitar as vantagens que isso traz. Além disso, Catanduva não precisa ser referência em turismo, tal como Olímpia, para que estabelecimentos que atuam nesse segmento tenham ganhos e cresçam. Eles próprios podem se tornar referências regionais e atrair público interessado, ainda mais na atualidade, em que as redes sociais podem ser utilizadas como ferramentas que favorecem esse tipo de divulgação. Pra completar, a proximidade com estâncias turísticas, como a própria Olímpia, Ibirá, Barretos e até Ibitinga é outro fator que favorece a atração de turistas para Catanduva e região.