Estelionato à solta
Não dá para saber com exatidão se as pessoas que criaram uma página falsa para divulgar uma peneira de atletas, também falsa, em nome do Grêmio Catanduvense de Futebol queriam roubar dinheiro dessas famílias - que fazem de tudo pelo sonho de seus filhos ou, de quebra, atingir o clube que começa a se reorganizar.
Talvez seja cedo para tal conclusão e outras condutas poderão revelar isso. De qualquer forma, a tentativa de estelionato é mais um entre tantos golpes que correm à solta pelas redes sociais e outros meios eletrônicos e que alertamos de forma até insistente. Há poucos dias, trouxemos reportagem em que um dos nossos leitores foi contatado via WhatsApp por uma empresa supostamente terceirizada da Claro que ofereceu acordo para quitação de débitos e cujo pagamento seria feito diretamente para ela por meio de Pix. O modus operandi chamou a atenção do cliente da operadora, que não caiu na conversa.
Ontem, outro leitor recebeu mensagem pelo mesmo aplicativo de um suposta parceira um banco alertando para compra via internet com uso do cartão de crédito, informando que o cartão teria sido bloqueado e perguntando se o cliente reconhece ou não a compra, com opções para clicar.
Ressabiado, ele consultou seu banco e não caiu no golpe, cujo desfecho não se sabe qual seria. A conduta de ambos deve servir como exemplo para todos nós, pois já não é mais possível abrir arquivos e acessar links sem pensar muito, mas muito mesmo, antes de fazê-lo.
Autor