Envelhecimento saudável

Faz tempo que o envelhecimento da população é noticiado e comprovado por números. Não é algo específico do Censo 2022 que surgiu de forma repentina para surpreender as pessoas. Sabedores dessa tendência, os governantes deveriam ter começado há tempos a direcionar seus planos para atender essa população crescente acima dos 60 ou 65 anos. Mas isso nem sempre acontece. Só para dar um único exemplo: as barreiras para livre locomoção dos idosos continuam existindo nas calçadas e até mesmo nos prédios públicos. E também está mais do que provado que as quedas são causadoras de morte, no caso da população idosa. Ou seja, se cada vez mais as pessoas vão envelhecer e viver por mais tempo, é preciso que casas, calçadas e espaços públicos e privados adequem-se paras as necessidades dessas pessoas. Isso vale também para o comércio que pode ter nesse grupo um público cativo e fiel, que muitas vezes tem poder aquisito para consumir para si e para os outros. Por outro lado, há grande parcela de aposentados que não ganham o suficiente para a sobrevivência, precisando do auxílio do poder público por meio de projetos assistenciais, quando não do acolhimento e carinho que todo mundo deveria oferecer. Se você tem um idoso em casa, sabe do que estamos falando. Eles podem exigir muita atenção, mas também oferecem experiências e histórias que custariam muito se fossem pagas.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.