Energia roubada

A somatória dos riscos envolvidos numa ação de fraude ou furto de energia elétrica é imensa, mas mesmo assim 137 pessoas foram flagradas em Catanduva nos sete primeiros meses do ano e mais 26 nesta semana cometendo esse tipo de crime.

São os populares “gatos”, em que o sujeito se arrisca para puxar energia elétrica da rede ou fraudar o medidor de energia, a fim de economizar na conta de luz.

A questão é que essa alteração de consumo, que chega a colocar o imóvel abaixo da média de sua classe, acende o sinal de alerta dos técnicos da concessionária que acaba por programar inspeções periódicas para recuperar a energia perdida.

O infrator responde pelo crime e ainda é cobrado por todo o retroativo daquilo que deixou de pagar. Sem contar a questão financeira – prejuízo que é assumido pelos demais clientes, no rateio da tarifa da energia elétrica – a atitude criminosa coloca em risco a segurança de quem faz, do imóvel e até da vizinhança.

Com tantos poréns e tamanha exposição para as equipes que monitoram as redes, fica difícil imaginar que a economia no bolso faça valer à pena correr tamanho risco. Talvez a divulgação do assunto nas páginas de O Regional sirva também para desestimular esse tipo de delito, mostrando mais uma vez – e como sempre – que o crime não compensa.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.