Enchentes e temporais preocupam

Uma das grandes preocupações se estende ao problema das enchentes e temporais no Brasil, os quais se constituem num fenômeno de origem natural, potencializado pelas intervenções antrópicas no meio a essa situação das mais sofríveis, portanto, elas têm origem prioritária natural, sendo diretamente influenciadas por aspectos ligados à ocupação e transformação do espaço pelo homem.

É evidente que as enchentes provocam prejuízos humanos e econômico, citando como exemplo o espaço geográfico brasileiro que convive anualmente com diversos prejuízos gerados por elas. Esse fenômeno é minimizado pelas ações de controle de uso e ocupação do solo.

As enchentes, por sua vez, estão atreladas a causas naturais como as chuvas em excesso e antrópicas como a ocupação indevida das margens dos rios, capazes de tomar dimensão que se transforma num desafio ao governo do Poder Central, visando algumas fórmulas para conter o volume d'água que se espalha por toda uma cidade.

A prevenção das enchentes passa pela conservação da vegetação e das planícies de inundação, porém, mesmo assim, causam prejuízos econômicos para a sociedade, além de causar um número considerável de mortes.

Há de se ressaltar o fato de que os acumulados de chuva nesses últimos dias têm sido uma espécie de desespero a milhares de famílias que ficaram ilhadas, perdendo o que tinham em razão do grande número de localidades no Sul do Brasil, com destaque ao Estado do Rio Grande do Sul.

As consequências das enchentes urbanas são diversas e afetam diretamente a população. Dessa forma, podemos citar prejuízos materiais como perda sem limites de residências e os móveis que as guarneciam. Os prejuízos, como são de grande monta, os governos em níveis estaduais e federais fazem o que é possível dentro dos limites orçamentários.

As águas das enchentes transbordam rios e carregam consigo lixo e esgoto, inclusive para dentro das casas e, nessas condições, doenças como leptospirose, cólera e tantas outras causadas pela situação das enchentes é de difícil solução, visando, efetivamente, alguns meios que possibilitem a redução das enchentes.

Porém, de outro lado, a falta de água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e outras situações pertinentes à situação presente com fortes chuvas e temporais que destroem os próprios vegetais, aqueles que enfeitam uma cidade, estando neste contexto árvores que caem sobre residências, veículos e até estabelecimentos comerciais. É o que está acontecendo no Estado do Rio Grande do Sul.

Enchentes e temporais são um problema que atinge milhões de pessoas em todo o país. Tem como consequência danos materiais e prejuízos financeiros, os quais abrangem a saúde de uma população em casos mais extremos, mortes e afogamentos.

Os principais impactos sobre a população são: prejuízos, perdas materiais e humanas, além da interrupção da atividade econômica das áreas inundadas, fatos extremamente estarrecedores e que se constituem numa verdadeira catástrofe, própria do excesso de chuvas e de temporais ilimitados.

Dependendo da quantidade de água que chove e o tamanho das gotas, podemos descrever a chuva como chuvisco, aguaceiro e pé-d'água, dilúvio ou fortes pancadas que caem sobre a terra. Alguns cuidados são imprescindíveis em função das enchentes e temporais. Por isso, há necessidade de proteger a sua vida, familiares e amigos, evitando contato com as águas de enchentes, já que são contaminadas e podem provocar doenças.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.