Em setembro, pelo 12º mês consecutivo, o setor bancário eliminou postos de trabalho, no país. Foram 196 cortes. No ano, os bancos extinguiram mais de 5,6 mil empregos formais e, no acumulado de 12 meses, o número chega a 6,1 mil. O Estado de São Paulo foi responsável por 56,7% do saldo negativo do emprego bancário, com corte de 3.177 postos em 12 meses. Os bancos múltiplos com carteira comercial – maior parte dos bancos privados – são responsáveis pela maioria do fechamento de vagas. Assim, a abertura de empregos criados pela Caixa - saldo positivo de 722 vagas no ano e 1.006 vagas em 12 meses - não foi suficiente para reverter o cenário. Os dados são de levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados pelo Sindicato dos Bancários de Catanduva a Região – que monitora a consequência sobre o emprego do fechamento de mais uma agência fecda no município. Desta vez foi a do Bradesco, que ficava na avenida Eng. José Nelson Machado. A unidade encerrou suas atividades na sexta-feira passada e, ontem, um caminhão permaneceu em frente ao prédio para retirar móveis e equipamentos. Os funcionários, segundo o banco, serão realocados na agência da Praça da República. Ao menos neste primeiro momento. Em longo prazo todo mundo sabe que pode não ser bem assim já que a tendência dos bancos digitais, em detrimento dos físicos, veio para ficar. Com isso, têm-se menos agências e menos funcionários, com mais filas e lentidão. Por mais que o movimento sindical proteste, parece que os banqueiros não se importam.