Em novo suspense, Órfã 2 conta a origem da assassina
Leena é uma mulher com uma condição rara: por causa de uma disfunção hormonal, mesmo com 30 anos, seu corpo é o de uma criança de 10. Psicótica e violenta, ela vive numa instituição na Estônia. Quando consegue fugir, se passa por uma menina americana desaparecida, cuja família vem em resgate. Essa é a sinopse de Órfã 2: A Origem, novo filme de suspense do CineX, no Shopping de Catanduva.
Depois do sucesso de A Órfã, em 2009, inspirado numa história real acontecida na República Tcheca, era esperada a sequência, que demorou mais de uma década. Esther (Isabelle Fuhrman), cujo nome original era Leena, passa-se por uma menina com cerca de 10 anos e tenta seduzir o pai de sua família adotiva, que não sabe quem ela realmente é.
No primeiro filme tudo isso era mistério, e na sequência, a história volta no tempo para contar sua origem. Para que a mesma atriz, atualmente com 25 anos, fizesse um papel ainda mais jovem do que ela fez em 2009, o diretor usou vários truques práticos, ópticos e técnicos, não querendo recorrer à tecnologia digital, comum hoje em dia. É uma composição complexa: uma atriz de 25 anos, que faz uma mulher de 30, num corpo de 10. A atuação de Isabelle Fuhrman se torna fundamental para a credibilidade da personagem.
Detida numa instituição mental naquele país, e considerada uma das internas mais perigosas pelas autoridades, a mulher-menina consegue fugir, e finge ser uma criança sem família. Na internet, Leena pesquisa num site com meninas americanas desaparecidas e assume a identidade de Esther, sequestrada há alguns anos. A mãe da menina, Tricia (Julia Stiles), é avisada de que sua filha poderia ter sido encontrada e viaja até Moscou, para onde “Esther” foi. A família da menina verdadeira estava fragilizada. O pai, Allen (Rossif Sutherland), e a mãe, Tricia, estavam deprimidos pela tragédia. Somente o irmão mais velho, Gunnar (Matthew Finlan), não se abalou muito, aparentemente. A volta da criança desaparecida poderia devolver a alegria à família.
A Órfã 2: A Origem é dirigido por William Brent Bell (Boneco do Mal), com um roteiro cheio de reviravoltas. Como bom suspense, a tensão aumenta num crescendo, especialmente quando Esther começa a manipular seus novos pais, fazendo Allen e Tricia disputarem a atenção e o amor. Aqui há uma complicação que não havia no original: ela é supostamente filha biológica, diferente do outro filme em que tentava seduzir o pai adotivo.
Apesar da violência iminente que permeia o filme, sabemos que a protagonista sobreviverá – afinal o filme anterior se passa depois desse. O suspense está justamente em saber como sua família não irá sobreviver. E imaginar como os produtores do filme farão para que haja um Órfã 3...
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