As entidades assistenciais de Catanduva e região viram na Arcos, criada há apenas quatro anos, um apoio importante e ponto de convergência que, ao que parece, estava fazendo falta no terceiro setor.

Não é de hoje que associações unem pessoas ou organizações que têm interesses e objetivos semelhantes, que lutam pelas mesmas causas e partilham do mesmo conceito de mundo. Quando a teoria é bem aplicada na prática, os resultados tendem a ser positivos a todos os associados – que passam a desfrutar de benefícios e conquistas.

Na área assistencial, em um país com milhões de desempregados, fome latente, graves problemas sociais e de saúde, as organizações da sociedade civil desempenham papel essencial e complementar ao Estado – muitas vezes até suprindo sua falta –, mas nem sempre são valorizadas como deveriam e/ou não conseguem formas de sobrevivência.

Nesse cenário, a Arcos parece ter fortalecido o segmento, unido forças e desenvolvido ações de interesse comum. Até como reflexo da seriedade transmitida pelo trabalho de seu presidente, o juiz Wagner Ramos de Quadros.

A oportunidade de crescer e se estruturar, tendo como ponto de partida a cessão de áreas públicas pela administração municipal, é bem-vinda e deverá ter o apoio da sociedade. Todos os pontos desse processo parecem estar bem conectados, com elos fortes, e inspiram otimismo.