Elas fazem o melhor por nós
Não é nada fácil escrever sobre o Dia das Mães. Quem a tem viva por perto e é grato por sua existência, costuma ficar sem palavras. Quem já não a tem neste plano, custa a driblar a saudade para fazer a ideia cair no papel ou, de forma mais atualizada, tem claras dificuldades ao dedilhar o texto no teclado. A verdade é que mãe é uma figura de tamanha importância na formação de uma pessoa que sua ausência, seja por qual motivo for, pode ser definitiva e representar um vazio nunca preenchido. Longe de qualquer utopia, é claro que há mães que por vezes não merecerem tal título com seu real significado e que, para o bem dos seus filhos, ficam melhor longe. Mas essa, convenhamos, precisa ser a exceção né? Outro ponto que precisa ser lembrado nesta data é o que peso que toda mãe carrega nos ombros e que, com o viés da psicologia, buscamos ajudar ao apresentar reportagem que trata justamente do necessário equilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional. É um desafio diário, nós sabemos, pois as mamães também precisam ter um tempo para elas, só delas, assim como outro em família. A maternidade é uma trajetória repleta de escolhas, momentos de alegria e, por vezes, de questionamentos. Por isso a terapia pode ser um bom auxílio. Na mesma página, José Carlos Buch, articulista de longa data deste periódico, conta a história de Júlia Fabricio Buch, sua própria mãe, que em vários aspectos representa muitas mamães dos nossos leitores. É uma homenagem singela, mas super sincera a essas mulheres que são reais lutadoras, carregam felicidades e tristezas, e sempre buscam o melhor para seus filhos. Como diz Buch, toda mãe é uma extensão das mãos de Deus.
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