Educação mais inclusiva

O aluno com deficiência tem direito à educação regular na escola, com aulas dadas pelos professores, além do atendimento especializado. A escola inclusiva abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades especiais, com destaque para o Autismo, que vem se avolumando e até mesmo para a superdotação. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva nos demais estudantes. Gestores, coordenadores e professores precisam estar preparados para conduzir esse processo. Os processos de inclusão educacional são diversos, podendo ser, por exemplo, adaptação de material em áudio, braile ou caracteres ampliados; adequação de um objeto; ajustar um mobiliário; adequar um conteúdo; adaptar uma atividade, entre muitas estratégias e procedimentos. No plano ideal, todos esses recursos e estratégias devem ter a orientação e a participação de profissionais especializados, ainda que a inclusão dos alunos público-alvo da Educação Especial seja um processo que envolva todos, uma construção de todos para todos. Ainda assim, é essencial que a rede pública se prepare e se adeque para essa demanda e, nesse sentido, a ampliação do quadro de professores de Educação Especial, como proposto pelo prefeito Padre Osvaldo, é muito bem-vinda. Para avançar em busca de novas metas e fazer com que a educação seja realmente inclusiva, é essencial que a infraestrutura esteja sólida e, no campo educacional, o incremento de recursos humanos é um diferencial necessário. O educador, capacitado e preparado para lidar com esse público e com as situações que isso envolve, é peça-chave nessa arquitetura inclusiva.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.