O projeto Apoio ao Estudo, que talvez seja o caçula dos existentes na cidade, é ao mesmo tempo um dos mais interessantes. Ele se diferencia dos demais por oferecer a possibilidade de um futuro melhor a quem quer, de fato, lutar por isso. Em linhas gerais, a maioria das entidades assistenciais oferece sustento, abrigo e cuidados. É uma ação emergencial, no momento em que mais se precisa, a exemplo da distribuição de alimento e do acolhimento de crianças ou idosos. No caso do Apoio ao Estudo, os voluntários estão bancando com recursos próprios o ensino de crianças e jovens que queiram aprender além do que as escolas públicas podem oferecer. Com o caixa obtido por essas contribuições, mais as bolsas e descontos oferecidos pelas escolas e pela Unifipa, 20 pessoas estão estudando na rede privada, preparando-se para a formação superior. A expectativa é que o projeto seja, em breve, transformado em uma organização da sociedade civil filiada à Arcos – Associação e Rede de Cooperação Social, que congrega mais de 40 entidades da cidade e região. Ambos, o projeto e a Arcos, são liderados pelo juiz do trabalho Wagner Ramos de Quadros, que esteve na Câmara de Vereadores, na última terça-feira, para expor o trabalho, de forma a atrair novos apoiadores e, sobretudo, atrair outros colégios e faculdades que possam disponibilizar bolsas de estudo, a fim de alcançar mais pessoas. É uma corrente do bem, solidária e com objetivos muito bem definidos: fazer com que a educação seja a ferramenta de transformação que tanto se espera para crianças e jovens, impactando positivamente suas realidades e de suas famílias, abrindo horizontes e alimentando a esperança de uma vida melhor.