É preciso visão arrojada

 

A criação de um espaço oficialmente dedicado à realização de eventos e convenções poderá ser visto com bons olhos. Catanduva, na verdade, é carente desse tipo de local, sobretudo para determinado porte.

Há na Prefeitura e no próprio Centro Cultural auditórios com cerca de 100 lugares; um pouco maior que isso, o auditório do Senac; e depois, tem-se um grande salto para o Teatro Municipal e suas mais de 400 poltronas.

Com isso, eventos que precisam de públicos intermediários a esses acabam tendo que apostar em salões e buffets, tal como os com contingente ainda superior ao Teatro.

O problema é que nesses espaços os custos aumentam de forma significativa à medida que é preciso custear a estrutura, sobretudo de som e vídeo. Para os grandes eventos, aliás, falou-se em outros tempos sobre a necessidade de adequação do Recinto de Exposições para tal finalidade, mas a ideia nunca passou de retórica.

Sobre este assunto, ainda, é preciso frisar que os órgãos que agora mudam de endereço não podem ser renegados – casos do Museu Municipal e da Pinacoteca. Ambos precisaram de uma injeção de modernidade e visão arrojada. Museu moderno? Claro que sim!

O museu não deve ser um amontoado de coisas antigas que você visita uma única vez e nunca mais retorna. Ao contrário, ele deve ter rotatividade de peças, oferecer mostras diferenciadas e temporárias, apresentar novidades e ser um diferencial dentro da cultura local. Do mesmo modo, a Pinacoteca. Quem sabe as novas casas propiciem acesso a novos públicos e possibilitem a valorização merecida?

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.