É preciso estar próximo

O Programa de Segurança Aeroportuária divulgado pelo Aeroclube de Catanduva coloca a instituição mais próximo da sociedade e mostra que há temas que precisam ser discutidos e avanços a conquistar. É uma empresa particular, inclusive escola tradicional de formação de pilotos, mas que cumpre papel de interesse público, à medida que empresários podem utilizar o local para ir e vir, bem como autoridades e outros serviços, como captação de órgãos, por exemplo. Não dá pra enxergar o local apenas como uma organização particular, fechada, alheia aos fatos e interesses da cidade.

Quando algo surge carregando o nome do Aeroclube nas redes sociais, nem sempre os comentários são positivos. Por quê? Talvez porque não exista relação de pertencimento. É como se o Aeroclube fosse uma bolha em que apenas a elite faz uso e é beneficiada. Não poderia ser assim. Ele deveria estar mais presente, aberto à visitação, a vôos turísticos, promover eventos, estar vivo na memória das pessoas.

Quando o cidadão pensar no aeroclube, que venha algo bom à mente, boas lembranças e referências, nem que seja o de um passeio em família para ver a Esquadrilha da Fumaça e eventos similares.

É assim que as pessoas começam, aos poucos, apropriar-se daquele bem comum e entender que há benefícios em ter uma grande área daquela com um aeroclube instalado, colaborando com o desenvolvimento e as demandas locais. O Programa de Segurança Aeroportuária parecer ser apenas um pequeno passo de que outros virão e poderão simbolizar melhorias nessa relação com a comunidade.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.