É preciso colocar o ouvido no coração
As pessoas que recorrem ao apoio emocional oferecido pelo CVV – Centro de Valorização da Vida têm o anonimato preservado e os atendentes que atuam nos postos também costumam ter. São voluntários que dedicam parte do seu dia para acolher de forma respeitosa e amorosa quem deseja conversar, sem julgamentos ou críticas. Elas não buscam reconhecimento ou publicidade, estão ali sustentadas pela vontade de ajudar o próximo e são capacitadas para isso. Esse sigilo de ambos os lados é facilitador nesse processo, sobretudo para quem busca pelo serviço de apoio e não se sente à vontade em conversar com familiares ou amigos sobre o tema. Nesse contexto, são poucas as histórias que surgem para demonstrar o sucesso do trabalho e de como essa dinâmica pode fazer bem para as pessoas que enfrentam transtornos mentais. No ano passado, reportagem do site Metrópoles trouxe a história de Gilson Moura de Aguiar, de 60 anos, que atuava há 22 anos pelo CVV do Distrito Federal, prestando apoio às pessoas com crises emocionais e coordenando postos espalhados pelo país. Em suas declarações, ele contou muito do que aprendeu sobre a vida a partir das conversas. Reforçou que ajudar é gratificante e que trabalhar como voluntário em uma instituição de tamanha relevância era um sonho. “Eu coloco o ouvido no meu coração para tentar sentir o mesmo que a outra pessoa”, afirmou. Por meio da valorização do ser humano, os voluntários dão ao outro a oportunidade de conversar e serem apoiados. Para ser voluntário, é preciso buscar informações no site https://www.cvv.org.br./. Já quem precisa de ajuda pode utilizar o telefone 188 ou agendar atendimento presencial por meio do 17 99176-5081. O posto local funciona dentro do Terminal Rodoviário João Caparroz.
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