Dwayne ‘The Rock’ Johnson quer salvar o Universo DC

Com estreia mundial nessa semana, em Catanduva, no CineX, Adão Negro demorou anos e polêmicas para sair. Mas quem é o “Black Adam”? A rigor, é um pouco conhecido vilão do antigo Capitão Marvel, atualmente chamado apenas de Shazam, cujo segundo filme deve sair em breve. Quando Dwayne Johnson, o ex-lutador The Rock, assumiu a produção do filme, tinha-se a expectativa de que ele conduziria ao mesmo desfecho dos quadrinhos: Adão Negro iria enfrentar seu Nêmesis, o super-herói Shazam. Como ele, Teth Adam (The Rock) recebeu seus poderes de antigos magos e deuses, mas virou “do mal”. Defendendo seu personagem, o ator começou por transformá-lo de vilão a anti-herói, e ainda exigiu que seu oponente não fosse Shazam, mas sim o maior dos supers do Univeso DC – o Superman. E enquanto crescia na DC o valor do filme de The Rock, colocando-se como capaz de reerguer o confuso e cheio de altos e baixos universo comandado pela Warner, The Rock ia conseguindo o que queria.

Dirigido pelo cineasta espanhol Jaume Collet-Serra (A Órfã), o filme conta como Teth Adam perdeu sua família ao lutar contra um tirano no antigo reino de Kahndaq, há 5 mil anos. Ao receber seus poderes, no entanto, ele os usa para se vingar, e não para fazer justiça. Os magos então o encerram numa tumba subterrânea que só será redescoberta hoje em dia, quando o país continua sob o tacão de uma ditadura, dessa vez governada pelo grupo criminoso Intergang, que explora um raro mineral só existente lá.

É quando sua volta é invocada por Adrianna (Sarah Shahi), uma espécie de líder rebelde local, que entrara nas ruínas para apoderar-se da Sadac, a coroa maligna, ali escondida e em risco de cair em mãos erradas. Adão Negro volta à vida e reduz as tropas da Intergang a frangalhos. Adrianna e seu filho, Amon (Bodhi Sabongui), viram uma espécie de família substituta do anti-herói, que aos poucos sai da indiferença de um deus para um novo herói do oprimido povo de Kahndaq. Mas não é assim que pensa o governo americano. Convocados por Amanda Waller (Viola Davis), já conhecida do Esquadrão Suicida, a Sociedade da Justiça (primeiro grupo de heróis dos quadrinhos da DC, anterior à Liga) chega ao país para combater a ameaça do Adão Negro, para incompreensão de Adrianna, Amon e o povo de Kahndaq. Eles são o belicoso Gavião Negro (Aldis Hodge), o Sr. Destino (Pierece Brosnan), uma espécie de Dr. Estranho da DC, mais os jovens Ciclone (Quintessa Swindell) e Esmaga-átomo (Noah Centineo). E dá-lhe batalhas entre a Sociedade da Justiça, Adão Negro e a Intergang, com muita violência e efeitos especiais. Tudo para que eles acabem tendo de se unir para enfrentar um inimigo comum. Não saia do cinema antes dos créditos finais: um figurão da DC reaparece, dando o caminho para o futuro do Universo DC no cinema.

Autor

Sid Castro
É escritor e colunista de O Regional.