Doe sangue hoje, amanhã e sempre

De tempos em tempos, voltamos a esse assunto. Não necessariamente à estaca zero, pois isso seria terrível demais. Mas precisamos falar novamente sobre a doação de sangue, pois ela vivencia altos e baixos, uma sazonalidade que só atrapalha. Precisamos falar dela até que vire hábito e faça parte do dia a dia das pessoas – cada vez mais pessoas, aliás. Quem tem a vida minimamente estruturada, certamente se organiza para ir ao dentista, fazer exames preventivos nas faixas etárias indicadas, tomar as vacinas necessárias, enfim, cuidar da saúde. Para esse público, doar sangue poderia ser mais um compromisso dentre tantos outros pessoais e profissionais. Mas o fato é que não é. Em geral, parece que a doação de sangue entra na vida da pessoa como uma emergência, na hora do desespero, pra ajudar um familiar ou amigo muito querido, porque se não for tão próximo assim talvez nem entre. Alguns desses doadores emergenciais até se comovem e repetem a boa ação, mas essa não pode ser a única forma de o Hemonúcleo de Catanduva conquistar doadores. O órgão precisa contar com a força dos voluntários que mantém a rotina de doação, somando-se a campanhas e outras iniciativas periódicas que levam grande contingente de pessoas para doar. Hoje, voltamos a falar sobre a doação porque o sangue está em falta no Hemonúcleo e, com isso, vidas começam a ficar sob risco em 11 cidades da região que são abastecidas pelo estoque local. Desesperador, não é? Imagina então se o paciente fosse seu pai, mãe, irmão ou filho, caro leitor? É um desespero que não precisaria acontecer, já bastando o temor pela doença que a pessoa enfrenta ou os riscos de eventual acidente sofrido. É hora de mobilizar parentes e amigos para doar sangue. Quem puder, doe hoje, amanhã e sempre. Com apenas uma doação, você pode salvar até quatro vidas.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.