Doar hoje e sempre
As campanhas de conscientização sobre doação de sangue precisam ser contínuas. Pois os apelos feitos por Hemocentros e Hemonúcleos são constantes. A cada época do ano, há uma possível causa para afugentar as pessoas das salas de doação, mas, na soma, vê-se que o que se tem de concreto mesmo é um número de voluntários bem inferior à necessidade.
E, veja, isso não é demérito de Catanduva, mas sim uma cultura (ou a falta dela) do povo brasileiro, que não tem como hábito a doação de sangue e ainda demonstra dúvidas sobre a doação de órgãos e tecidos ou mesmo leite materno, por exemplo.
Isso demonstra que temos muito a avançar nessa área de cidadania. A questão cultural pesa tanto nessas questões que chega a ficar constrastante o comportamento do brasileiro quando o assunto é a doação de alimentos ou outros bens a fim de ajudar vítimas de desastres: a população costuma se sensibilizar, mobilizar-se e doar de forma maciça.
Mesmo àqueles que pouco têm costumam contribuir de forma significativa e, na pior das hipóteses, oferecem até a força de trabalho, se for preciso, na tentativa de ajudar.
Resta agora enraizar na comunidade que outras ações voluntárias e benevolentes na área de saúde são imprescindíveis para salvar vidas e mesmo alimentar esperanças de uma vida melhor. Há inúmeras pessoas, neste exato momento, rezando para que as doações aconteçam, para que elas possam voltar a sorrir e oferecer amor a outros que também estão com o coração aflito.
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