Disputas através das Fake News

Indubitavelmente, estamos passando por um processo complexo e cheio de nuances, altos e baixos, reviravoltas e tudo mais o que pode surgir através do processo eleitoral. 

Passamos por políticos que gostam de surfar na onda dos presidenciáveis, passamos por candidatos que mais fazem micagem do que propostas, comprovamos o erro crasso do Tiririca... “pior que tá... fica sim”. Enfim, neste mundo cheio de ações odientas, nos defrontamos com mais uma... que por sinal, não tem nada de novo a não ser sua grafia em outra língua, as Fake News. 

A grosso modo, são notícias e/ou informações falsas que visam ludibriar ou enganar as pessoas a favor ou contra certo posicionamento ou ideal político. Assim, passamos do satanismo ao fechamento de templos e igrejas em poucos cliques, que por sua vez, remontam uma ideia de disseminação de falsas informações a título de macular esta ou aquela imagem. Podemos nos pegar refletindo como é que isso viraliza e a resposta é mais simples do que se pensa, a maioria não se dispõe em conferir a veracidade da informação, busca apenas saciar ou então validar uma ideologia que só é fundamentada nas informações mentirosas. 

Ou seja, não se trata de uma disputa de propostas que venham melhorar o Brasil, mas sim de fomentar um cenário de ódio onde quem perde são exatamente as pessoas que mais estão propagando estas fake News e no fim, sentem-se frustradas quando não têm sua ideia validada na ação política que defende. 

Quando de fato estaremos transmitindo ideias de propostas políticas nos grupos de whatsapp, telegram e/ou nas redes sociais baseadas em fatos comprovadamente verídicos? Talvez quando o brasileiro deixar de achar... isso mesmo, quando deixar o achismo de lado e perder alguns minutos para conferir a verdade por trás de cada informação veiculada. 

Até lá, precisamos sempre peneirar o bombardeio de informações produzidas cotidianamente em prol ou desfavor deste ou daquele político de forma que resulte em uma ideia firmada em ideologias que não seja voltada apenas para o umbigo.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva