Dias difíceis no estado gaúcho

Como início desse comentário, minha solidariedade ao povo gaúcho que passa por dias difíceis, de acordo com as imagens trazidas pela televisão. Com efeito, tristes imagens, mas reais com essas causas naturais e que compreendem uma das tragédias em decorrência de terríveis enchentes. Com elas, o sofrimento de um povo, tanto da zona urbana quanto da rural com os agricultores e seus animais, lavouras e instalações agropecuárias sofrendo com o advento da seca, além das enchentes incessantes.

Que o poder celestial dê todo amparo às milhares de pessoas desalojadas e ilhadas, na esperança de que possam reconstruir o que perderam depois de uma luta para conquistar o que ganharam através do desempenho nessa árdua missão, principalmente no que concerne às moradias levadas pela água das enchentes em toda a sua extensão.

Façamos votos para que o poder público, tanto do Estado Gaúcho quanto da própria União, una-se a essa luta, visando, efetivamente, dar a sua contribuição às pessoas desalojadas e ilhadas de acordo com os recursos de que dispõem e dos limites orçamentários.

Deputados gaúchos foram ao plenário dias atrás anunciar ações para socorrer a população atingida por fortes chuvas que já causaram a morte de mais de 40 pessoas no Estado do Rio Grande do Sul e nem poderia ser diferente este gesto nobre dos deputados numa hora das mais difíceis pelas quais passa essa unidade da Federação com a perda de vidas preciosas que deixaram de respirar este ar que todos nós respiramos.

Para o deputado Afonso Hamm (PP-RS), a situação deve ser tratada como calamidade pública. Ele defende a criação de um fundo voltado para as catástrofes climáticas. Esta tragédia no Rio Grande do Sul requer esforços, além da possibilidade de uma força-tarefa, o que estamos recomendando para mobilizar toda a população num esforço contínuo e voluntário como um dos meios eficazes para contemporizar o momento presente, acrescentou o parlamentar gaúcho.

Não tem sido um ano fácil para o Rio Grande do Sul, mas o povo se mostra forte e ativo, disposto a lutar para reconstruir o que foi destruído e as pessoas unidas procuram superar essa adversidade com os servidores públicos, os militares civis, ações, prefeituras e a própria sociedade engajada nesta luta, no sentido amplo de fazer com que a situação seja amenizada.

O balanço atualizado deste último sábado da Defesa Civil do Rio Grande do Sul indicou um aumento no número de mortos pela chuva que caiu intensamente no começo desta semana sobre as regiões mais afetadas pela enchente. São 42 mortos, além dos desaparecidos que atingem 46 pessoas dentro desse quadro assustador.

Há de se ressaltar que o volume expressivo de água do Rio Taquari foi de proporções históricas e atingiu níveis que somente foram vistos uma vez desde o começo do século 19, portanto, motivou ao governo uma das maiores preocupações, além de outras que compreendem a situação atual do estado gaúcho.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que estava no comando do governo, enquanto Lula participava do G-20, anunciou na última sexta-feira, que o Ministério do Desenvolvimento Social vai liberar R$ 800,00 por pessoa atingida pelas enchentes. A primeira parcela da quantia começou a ser paga nesta última segunda-feira, dia 11 do mês corrente. Alckmin anunciou também um repasse de R$ 741 milhões para a região e que sejam bem-vindos.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.