Dia do Médico
Há várias abordagens possíveis a fazer neste 18 de outubro, Dia do Médico. Podemos contar histórias de vida, relembrar médicos catanduvenses que dedicaram sua existência a salvar vidas ou debater passado, presente e futuro. Foi essa última opção a escolhida pela nossa equipe, abrindo caminho para não apenas uma reportagem, mas também para outras que possam colocar em evidência a relação entre médico e paciente. Nesta edição, trazemos à tona a questão das especialidades médicas que tendem a “fatiar” o paciente e fazer com que sejamos estudados de forma cada vez mais especializada – cada profissional cuida apenas de uma parte do corpo, sistema ou órgão. E quem aborda tal assunto é justamente um médico de família e comunidade, João Marcelo Porcionato, que atua com olhar completamente no sentido oposto dessa realidade: sua especialidade analisa o paciente como um todo, tomando sua queixa como ponto inicial, mas que não termina em si só. É algo muito parecido com aquele médico de antigamente, que fazia visitas em casa, sabia o nome de todos os integrantes da família, seus históricos médicos, dificuldades da vida, além de usos e abusos. É uma relação mais humana e menos robotizada – tendência vista na própria medicina, diante do avanço das tecnologias. Desta abordagem destaca-se a frase, que não foi dita por Porcionato, mas remete à mãe de um amigo de infância, que afirmava que “para ser médico tem que gostar de ajudar as pessoas”. Não é preciso muita reflexão para concordar, quando nos referimos aos verdadeiros profissionais da medicina, àqueles que merecem todas as homenagens no dia de hoje.
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