Difícil imaginar que com tanta tecnologia dos tempos atuais é possível que irmãos fiquem por décadas separados, por não saberem o paradeiro um do outro. Assim aconteceu com o serralheiro José Nilton e suas irmãs gêmeas Marli e Marlene, separados na infância, ainda na Bahia, e que só conseguiram se reencontrar depois de reportagem veiculada pela Vox FM e reproduzida pelo jornal O Regional. Eles bem que tentaram outros modos, mas as buscas por nomes na internet estavam infrutíferas, até que uma pista indicou que as irmãs poderiam estar em Catanduva. A notícia trazida pelos dois veículos de comunicação chegou às mãos de parentes das irmãs “desaparecidas”, que possibilitaram o contato entre as partes. No feriado prolongado de Corpus Christi, data bem propícia aliás, a família finalmente se reencontrou em chácara próxima a Catanduva, onde reside uma das irmãs. O momento de alegria foi acompanhado pela repórter Lívia Gandolfi, da Vox FM, e pode ser visto em vídeo veiculado nas plataformas digitais da rádio. A união familiar é um bem que precisa ser preservado, independentemente das idas e vindas das pessoas. O reencontro era um desejo e quase missão de vida de José Nilton, que lamentava ter uma família pequena – e acabou ganhando inúmeros parentes que nem sabia que tinha. O papel da imprensa, neste caso, foi o melhor de todos: cumpriu papel social essencial e ligou pontos de uma história que estava mal construída, mas que agora chega a um final feliz. Com todos reunidos e com laços refeitos, a família poderá seguir seu destino e os irmãos construírem juntos novas memórias e, de alguma forma, tentar recuperar o tempo perdido.