Com o fim da Copa do Mundo para a Seleção Brasileira, parte da população que estava focada no futebol voltou a se lembrar da política. Foi possível notar que ainda há pessoas ficando na frente de quartéis do Tiro de Guerra e que, ao mesmo tempo, a transição de governo segue a todo vapor. E, em meio a esse cenário, na política local, acontece a eleição para a nova mesa diretora da Câmara de Vereadores. O momento pouco interessa aos populares, que seguem suas vidas normalmente e pouco - ou nada - percebem a partir dessa mudança, mas quem acompanha a vida política mais de perto sabe que tal fato pode acarretar reflexos importantes na condução das coisas e no relacionamento entre entre Legislativo e Executivo. Desde o início da atual legislatura, a Câmara aparenta estar dividida quase ao meio: um grupo com sete e outro com seis vereadores, sendo o primeiro o de blindagem ao prefeito Padre Osvaldo, que ainda tem apoiadores no outro lado, na maioria das ações e projetos. Recentemente, talvez devido justamente à eleição e ao fervilhar dos bastidores, foi possível constatar alguns movimentos deste ou daquele parlamentar, o que pode sinalizar algo para a eleição desta noite. Como dito na coluna Peneira Fina, no final de semana, os resultados de eleições para presidente de câmaras municipais estão entre as coisas mais imprevisíveis que existem na política. Dados os inúmeros interesses, opiniões e condutas que estão em jogo, pode haver surpresa. Ou não. Entram nessa conta, ainda, a história e futuro político de cada um dos parlamentares.