Desmatamento na Amazônia

Desmatamento na Amazônia, nossa principal floresta, atingiu um número alarmante em anos recentes, porém, com uma tendência de queda significativa nos últimos tempos, graças a políticas positivas com medidas mais amplas, rigorosas e maior fiscalização ambiental, fazendo com que a situação da Amazônia passe por uma fase favorável com atuação do Ministério do Meio Ambiente com toda a eficácia necessária, visando, efetivamente, preservar a floresta que simboliza a Amazônia.

Mas, em contrapartida, a situação persiste num problema sério, principalmente com a expansão da agropecuária, ocupando grande espaço físico e que constitui num dos principais fatores prejudiciais à nossa importante riqueza natural.

Saliente-se que fatores como mudanças climáticas e fragilidade da floresta têm contribuído para o aumento dos incêndios florestais e que se tornaram uma causa cada vez mais presente em matéria de desmatamento. Nessas condições, a meta é zerar a taxa de remoção de cobertura vegetal até 2.030 com reforços e estímulos contínuos para o aprimoramento de política voltada à preservação da floresta, orgulho de todos brasileiros e da própria Nação.

Há de se evidenciar nesta oportunidade que, em duas décadas de vigência, a área plantada com soja na Amazônia passou de 1,64 milhão de hectares, em 2.007, para 7,28 milhões de hectares, sendo que desse total, apenas 250 mil hectares foram oriundos de áreas desmatadas após 2.008, referente ao ano-base do acordo.

Não é possível que os interesses isolados de poucos especuladores de terra sejam colocados acima do bem comum dos brasileiros. Os próprios produtores já estão sendo afetados pela falta de chuvas provocada pelo desmatamento da floresta, afirma Maurício Voivodic, diretor executivo do departamento específico que cuida desse campo na Amazônia.

A ciência já provou a importância da Amazônia para o clima mundial e para o regime de chuvas no Brasil, do qual depende nossa segurança energética, hídrica e do qual depende também o agronegócio brasileiro. Dessa forma, atacar e diminuir mecanismos que visam proteger o meio ambiente é um erro estratégico que toda a sociedade pagaria por uma iniciativa sem fundamento lógico dentro desse contexto que enumeramos.

O desmatamento da Amazônia teve redução de 66% em julho do ano em curso, mês de seca, considerado mais favorável a incêndios florestais, por sinal, um recorde histórico jamais registrado no Sistema de Detecção de Desmatamento em tempo real. No período, foram registrados 500 km quadrados de área degradada contra 1.487 km quadrados em julho de 2.022.

Os principais problemas ambientais da Amazônia incluem o desmatamento e as queimadas que são causados principalmente pela pecuária, agricultura e que têm como consequência a perda de situações de naturezas diversas oriundas desse grande mal que acontece na Amazônia.

Outros problemas incluem a invasão de terras e Unidades de Conservação, a garimpagem, biopirataria e o assoreamento de rios, estando dentro desse contexto a expansão da agropecuária, especialmente para pastagem, o corte e queima de madeira, a abertura de estradas são as principais causas diretas do desmatamento da Amazônia.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.