População idosa feminina quase dobra no estado de São Paulo, segundo dados do IBGE divulgados recentemente pelo jornal O Regional. A pesquisa apontou aumento de 91,4% no número de mulheres com mais de 60 anos no estado nos últimos dez anos, o que representa uma mudança significativa na estrutura demográfica da população.

De acordo com o levantamento, a cidade de São Paulo concentra a maior parte das mulheres idosas do estado, com mais de 1,6 milhão de mulheres com 60 anos ou mais. Outros municípios com grande número de mulheres idosas são Guarulhos, Santo André e São Bernardo do Campo.

Embora o aumento da população idosa feminina possa ser visto como sinal de avanço na saúde e qualidade de vida das mulheres, também destaca desafios importantes relacionados ao envelhecimento da população, incluindo a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger os direitos e interesses das mulheres idosas.

De acordo com a reportagem de O Regional, as mulheres idosas enfrentam vários obstáculos em relação à saúde, educação, emprego e acesso a serviços de qualidade, incluindo cuidados de saúde especializados, assistência social e habitação. Esses desafios são exacerbados pela falta de recursos financeiros, falta de rede de apoio social e aumento do isolamento social.

Além disso, a matéria aponta que muitas mulheres idosas enfrentam problemas relacionados à violência e ao abuso, incluindo negligência, abuso financeiro e exploração, e que esses problemas afetam de maneira desproporcional as mulheres idosas de baixa renda.

Para enfrentar esses desafios, é fundamental que as políticas públicas e as organizações da sociedade civil se concentrem em questões específicas enfrentadas pelas mulheres idosas, incluindo o acesso a serviços de saúde e assistência social, a prevenção da violência e o fortalecimento da rede de apoio social.

Além dos municípios citados, é importante destacar que Catanduva, assim como outras cidades do estado de São Paulo, também está enfrentando aumento significativo da população da melhor idade. Diante disso, é crucial que as autoridades locais comecem a pensar em políticas públicas eficazes para melhorar a qualidade de vida dessa comunidade, especialmente das mulheres, em questões como saúde, assistência social, prevenção da violência e fortalecimento da rede de apoio social. Essas medidas precisam ser tomadas a curto prazo, para atender às necessidades emergentes dessa população em crescimento.