Dengue outra vez

O comportamento da população terminou tal como começou no quesito dengue. As pessoas continuam agindo de forma falha na missão de eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor. Em levantamento recente feito pela Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa), foi constatado que os lugares que mais são encontradas larvas são os mesmos do ano anterior, que são os mesmos que o anterior e que o anterior também. Tais como ralos, valos de plantas e vasilhas utilizadas para os animais, além de pneus e garrafas. Nada ou quase nada mudou nesse aspecto, por mais que o mosquito tenha se adaptado e não queira mais apenas água limpa para depositar seus ovos, como se dizia num passado mais distante. Tudo isso prova que a dengue continuará sendo ameaça, enquanto as pessoas não tomarem medidas mínimas de higiene e zelo em seus quintais e nos terrenos de seus propriedades. Em paralelo, o poder público precisa continuar agindo de forma orientativa e, quem sabe, até coercitiva para forçar que ruas, lotes e imóveis estejam limpos. Precisa, também, fazer a sua parte, já que são muitas as reclamações recebidas pela reportagem sobre terrenos com mato alto e entulhos propícios para a proliferação do Aedes e de animais peçonhentos, inclusive áreas públicas. Se o comunidade é omissa quanto ao seu papel, a prefeitura também o é, ao não dar exemplo e permitir que inúmeros locais permeçam como verdadeiros criadouros de dengue a céu aberto.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.