Deixar ir

Perdoar, não dar o troco, deixar ir o que já passou representam ações salutares para desafogar a mente e o coração de problemas e cargas emocionais negativas. Não raro, a vida nos faz encontrar situações problemáticas e desafiadoras, as quais exigem tanto o temperamento adequado, quanto as higienes para proteger a existência. Se a educação é evidenciada por aquilo que fazemos aos outros e não por aquilo que recebemos, devemos ser especialistas em atitudes como "Só por hoje" não vou reclamar, criticar, julgar.

É essencial que o indivíduo saiba realizar esta limpeza dos sentimentos e de seguir adiante, deixando o tempo cumprir seu papel de transformador e cultivador de sementes.

As boas sementes sempre darão frutos, assim como as más. Evitar as más tendências e combater as sombras pessoais configura modelo de combate para o aprimoramento.

Mais do que aplicar a Lei de Talião, a sabedoria e o exemplo de Cristo. Fazer por si o bem que se espera é tarefa ímpar para àqueles que buscam no futuro uma situação melhor. É vital o perdão como uma forma de abandonar carga emocional tóxica, o que significa preservar a saúde e o bem estar próprio.

Mais do que o troco, é essencial continuar nas ações virtuosas, na caridade e nos sentimentos edificantes para que a vida retorne de acordo com a vibração pessoal. Quem busca se alinhar a Jesus não pode se esquecer que o peso do madeiro é de agradecimento as dificuldades na vida e, de não esmorecer na construção do bem para todos.

 

Paulo Hayashi Jr.

Professor e pesquisador da Unicamp

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Artigos de colaboradores e leitores de O Regional.