De olho no IPMC

Se as estratégias traçadas pela administração municipal para estancar a sangria no IPMC darão certo, não há como saber. Mas, ao menos, Padre Osvaldo parece estar aproveitando o momento e sua base de apoio na Câmara de Vereadores para passar projetos de auxílio ao Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva. Primeiro foi o que segrega a massa de servidores, a fim de sanar, em longo prazo, o déficit atuarial da autarquia previdenciária. Está certo que a proposta tramita na casa de leis há tempos e passou por duas audiências públicos, mas de qualquer forma ainda não foi rechaçada. Agora, entram em pauta na sessão legislativa desta terça-feira dois projetos que têm como foco o problema relacionado ao plano de saúde do funcionalismo. É outra longa história. O Regional já abordou isso em suas páginas: o IPMC vem sendo alvo de ações judiciais de servidores inativos que não concordam em pagar 7% de contribuição pela assistência médica, ao passo que os funcionários da ativa têm o valor pago pela prefeitura. Com as sucessivas derrotas no judiciário, o instituto arrecada menos do que o plano de saúde custa, ou seja, a conta não fecha. A prefeitura diz que, com a elevação da contribuição repassada ao IPMC de 7% para 8%, junto ao novo entendimento de que todos os servidores são iguais nesta questão – ativos, inativos e pensionistas, será possível equilibrar as contas, além de preservar o benefício aos trabalhadores. Este, aliás, ficou sob risco recentemente: basta lembrar o sufoco do IPMC para contratar uma operadora que concordasse com os termos propostos. Os valores ofertados, aliás, subiram bastante, agravando o cenário.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.