Cursinhos preparatórios
Para melhorar acesso à escola superior, pública ou privada, procuravam os candidatos aprimorar seus estudos em cursinhos preparatórios.
E sempre “fazer figa”, uma expressão provecta, no dizer do respeitável Eugênio Bucci, jornalista e professor (ECA-USP).
Lembro-me, porque o frequentei, do cursinho do professor Rubiano, que ficava na rua Ceará, entre a Alagoas e a Sergipe, acima de onde se situa hoje a Banca do Vicente.
O curso era de 6 meses, e o quanto bastava, pois os resultados eram muito bons.
Já são decorridos 74 anos no meu calendário de vida. Faz bons tempos.
Outros cursinhos há em muitas capitais e cidades de nosso País.
Aqui, em Catanduva, li recentemente no Regional que há também um cursinho da Escola Kelvin, preparando alunos para a escola pública.
O curso é gratuito. Há 40 vagas.
A propósito, Kelvin significa escala de temperatura.
Em São Paulo, recordo-me do Cursinho do Professor Castelões, na rua São Bento, centro da cidade, ao tempo em que frequentei o Colégio Rio Branco, na década de 1950.
E fomos todos para a escola pública.
Murillo Astêo Tricca
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