Catanduva vivenciará, no sábado, a segunda edição do Festival da Cultura Nordestina. No interior paulista, ouve-se muito sobre a importância de preservar nossa cultura regional, o caipira, mas a miscigenação que nos forma torna igualmente importante a valorização das várias culturas do nosso povo, sobretudo a nordestina – que marca a história e o desenvolvimento da cidade. Sobre esse tema, é preciso lembrar que cada região tem sua identidade única e que isso contribui para a riqueza cultural do país. Tais culturas regionais são resultado de séculos de evolução e, por isso, precisam ser preservadas. Elas carregam em si mesmas tradições e costumes que remetem a práticas culturais como música, dança, artesanato e culinária, fundamentais para a identidade regional. Quando há essa preocupação em preservar e valorizar a cultura de um povo, ele tem mais orgulho de sua trajetória, elevando-se sua autoestima. A cultura compartilhada une as pessoas, promovendo a integração e solidariedade, permitindo que se entenda a própria história e valores locais. Em paralelo, o fortalecimento do Coletivo da Cultura Nordestina de Catanduva e, de quebra, do Festival da Cultura Nordestina, poderá surtir efeitos econômicos ao atrair o público com origem nordestina, bem como pessoas interessadas em experiências culturais autênticas. Isso, claro, pode gerar receitas. Assim também é possível estimular o artesanato, gastronomia e outros produtos culturais, ligados de forma direta ao empreendedorismo. Entre as várias formas de se preservar as culturais regionais, estão a preservação dos registros e patrimônios históricos, a educação, o apoio aos artistas e, obviamente, os festivais e eventos. A torcida é para que as pessoas prestigiem essa iniciativa e contribuam para seu crescimento.