Cuidar da saúde

Aumentam as preocupações da população com relação à saúde. Ao mesmo tempo que os números da dengue começam a subir, não dá para deixar de lado o coronavírus e, mais recentemente, até o norovírus, que ocasionou surto de virose no litoral paulista. O problema maior talvez seja a confusão dos sintomas, que faz com que as pessoas não saibam como agir. Na dúvida, como orienta o médico João Marcelo Porcionato em reportagem que ilustra esta edição, o melhor a fazer é procurar por orientação de um especialista. Ele lembra inclusive que, diante de um quadro de dengue, existem restrições quanto aos medicamentos que podem ser tomados e que a hidratação é essencial para a recuperação, redução dos sintomas e evitar agravamentos. “Temos visto que muitos pacientes confundem quadro de gripe com dengue. Alguns sintomas são comuns: febre, dores no corpo, dor de cabeça, porém, é importante ressaltar que a gripe sempre cursa com o quadro respiratório, nariz escorrendo, tosse, dor de garganta, espirros, é um quadro mais comum falando em gripe. Quando nós temos somente a febre, a dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar, náuseas, aí eu penso mais a favor de dengue”, pontua. O médico salienta que, ao não se sentir bem, a pessoa deve procurar seu médico de referência para avaliação clínica e eventuais exames laboratoriais. “Tem muita gente acha que é gripe, mas é dengue, acha que é dengue, mas é gripe. E fica fazendo o tratamento de forma errada.” E ainda faz o papel de cidadão: “Todos têm o dever de olhar no seu quintal e evitar água parada. Só assim vamos juntos eliminar os criadouros e diminuir o número de casos de dengue.”

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.