Crimes cibernéticos

Lembram quando estabelecimentos de Catanduva tiveram seus telefones alterados, no cadastro exibido pelo Google, o que fez com que clientes entrassem em contato com estelionatários e se tornassem vítimas de golpes virtuais? A estratégia foi convencê-los a pagar pelos pedidos de forma antecipada e via pix, inclusive utilizando chave aleatória. Ou seja, havia muitas pistas que poderiam alertar essas pessoas de que algo estava errado, mas a desatenção ou a fé nos outros fez com que seguissem em frente. O prejuízo financeiro, num primeiro momento, recaiu sobre os clientes, mas os proprietários de restaurantes e pizzarias que tiveram seus cadastros adulterados demonstram preocupação com a sequência dos fatos e se o crime não voltará a se repetir. Ao mesmo tempo, para a polícia a investigação desse tipo de crime parece tarefa árdua e, enquanto ela se desenrola, mais e mais pessoas são enganadas e ficam no prejuízo. A solução para o caso, portanto, parece difícil e distante de qualquer horizonte. O caminho talvez seja a conscientização das pessoas sobre os meios mais utilizados pelos bandidos modernos, que utilizam redes sociais, grupos de conversa e outros meios cibernéticos para enganar e roubar o quanto conseguirem. Os crimes digitais são, de longe, a grande preocupação da Polícia Civil, conforme revelou o novo delegado da Seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, que assumiu recentemente os trabalhos. A entrevista com ele você confere nesta edição.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.