Crescem os acidentes aéreos

Atualmente os acidentes aéreos têm sido uma das grandes preocupações, a tal ponto que no Brasil 138 pessoas morreram em acidentes aéreos em 2.024, representando um aumento de 79,2% em relação a 2.024, quando 77 fatalidades foram registradas, o que é profundamente lamentável o que vem ocorrendo com as aeronaves durante os voos em todo o território nacional.

O ano de 2.024 foi marcado por uma série de acidentes aéreos em diferentes partes do mundo, causados por condições climáticas diversas, falhas mecânicas e fatores que ainda estão sob investigação.

A CNN (em português Rede de Notícias a Cabo), realizou um levantamento com os cinco acidentes mais letais do ano, além de identificar que no Brasil houve um aumento de 79,2%, conforme já dissemos anteriormente, no número de fatalidades em comparação com 2.023.

Voo Jeju air 2.216, Coréia do Sul: pelo menos 179 pessoas morreram em um acidente de avião naquele país no último domingo do dia 29 de dezembro do ano que se findou recentemente, segundo autoridades locais.

Duas pessoas sobreviveram ao desastre, que é considerado o pior da aviação do país em décadas. Outras duas seguem desaparecidas para desespero dos familiares, a exemplo das demais que perderam a vida num acidente em que a história por muitos anos irá relembrar o dia fatal.

Voo Azerbaijan Airlines 8.243 - Casaguistão: um avião Embraer E190AR da Azerbaijan Airline caiu próximo a Aktan durante uma aterrissagem de emergência no dia 25 de dezembro. Das 67 pessoas a bordo, 38 morreram, enquanto 29 sobreviveram.

Acidente com helicóptero MIL MI-8T - Rússia: em 31 de agosto, um helicóptero MIL MI-8T caiu nas proximidades do vulcão - Vchkashets, em Kumchatk devido às condições climáticas diversas, Todos os 22 ocupantes morreram no acidente.

Voo Voepass 2283 - Brasil: em 9 de agosto de 2.024, um ATR32-500, operado pela Voepass caiu em Vinhedo, São Paulo, durante um voo entre Cascavel e Guarulhos. Todas as 62 pessoas faleceram, tornando o acidente o mais letal no Brasil desde o voo TAM 3034, em 2.007, respectivamente.

2.024 foi o ano da última década com o maior número de desastres de grandes proporções com vítimas fatais, envolvendo aviões e helicópteros. Foram 33 com 137 mortes no total em 10 anos, 650 pessoas morreram em 277 acidentes que chamaram a atenção do mundo inteiro, especialmente a forma com a qual se envolveram nesse campo sofrível das ocorrências registradas.

Houve 30 acidentes desse tipo registrados em 2.023, o ano mais recente para o qual há dados de acidentes de ano inteiro disponíveis, totalizando um risco de um acidente a cada 1,26 milhão de voos, diz a IATA. Isso é o menor do que um risco do ano anterior com um em cada 770 mil voos, relatando em acidente a cada uma ou duas horas em todo o mundo.

Segundo a base de dados do site, 24 pessoas morreram no Brasil esse ano em decorrência de acidentes aéreos. Em termos de comparação, no mesmo período de 2.023, o site registrou 13 mortes e 56 ocorrências. Das 54 de 2.024, pelo menos 20 são registros de quedas de aeronaves, sendo que em 11 houve fatalidades.

A Passarela chegou a ser classificada como a companhia aérea mais segura do Brasil, juntamente com a Avianca, segundo ranking do site ArlineRatings com a divulgação em 2.024, quando recebeu a nota máxima de sete estrelas, um fato que merece os aplausos de toda uma população que admira os voos realizados pelas aeronaves de todo o país.

O avião, afinal, é o meio de transporte mais seguro e os números comprovam-no. Tão seguro que a probabilidade de morrer num voo comercial é de 0.000017% nos voos aéreos.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.