Crescem os acidentes

Atualmente no Brasil 392 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito entre 2.010 e 2.019, um aumento de 13,5% na comparação com a década anterior, conforme relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgado no início de agosto de 2023.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, em 2019 o país registrou 32.667 mortes em acidentes em vias e rodovias, número que subiu ligeiramente para 32.716 em 2020 e continuou a aumentar para 33.813 em 2021, ou seja, um aumento de 3,5% em três anos consecutivos.

É evidente que nosso país tem um dos trânsitos mais violentos do mundo e a imprudência é uma das principais causas de acidentes, conforme últimos dados de pesquisa, sempre são resultados de no mínimo três fatores concomitantes, tais como excesso de velocidade, veículos em más condições de conservação ao trafegar pelas rodovias e falta de atenção, além de outras situações pertinentes à própria violência com a qual esses veículos trafegam pelas rodovias brasileiras.

Enfim, a embriaguez e o excesso de velocidade são por óbvio as maiores causas de acidentes de trânsito com resultado de vítimas fatais, acrescentando a esse fato que, ultimamente, os maiores acidentes têm acontecido com ônibus, batendo de frente contra caminhões e vice-versa, resultando em mortes e em dezenas de pessoas feridas. 

Remonta entre os meses de junho de 2021 e 2022, foram registrados 183% decorrentes de colisões ilimitadas no tráfego das nossas rodovias.

O projeto realizado pelo Grupo de Pesquisa sobre álcool, drogas e violência da Faculdade de Medicina, constatou que, dos acidentes de trânsito, 50% são motociclistas. Os dados também apontam que a ingestão de álcool em níveis altos é muito comum essa prática no dia a dia.

Um recente estudo na Unicamp aponta que homens sofrem mais acidentes de trânsito do que mulheres. Vale ressaltar que isso é válido para qualquer tipo de acidente. O estudo registrou milhares de colisões de condutores homens do que mulheres e até hoje se percebe essa realidade.

Questões e comportamentos estão associados à boa parte dos acidentes como a desobediência das regras de trânsito (14%), excesso de velocidade (10%) e uso de álcool (5%). O principal tipo de ocorrência é de colisão frontal, responsável por quase 40% das mortes do trânsito em todo o território nacional.

Torna-se imprescindível acrescentar a essa oportunidade que os principais causadores de acidentes de trânsito, de acordo com um estudo realizado em 2020 pelo Ministério dos Transportes, postos de aviação, a principal causa de acidentes de trânsito no Brasil está ligada à negligência dos condutores de veículos.

Existem muitas causas comuns para a ocorrência de acidentes de trânsito, mas, em geral, os motivos mais frequentes que podem levar a ocorrências graves, é importante que os condutores de veículos estejam conscientes sobre cuidados indispensáveis quando estão ao volante, principalmente de ônibus em geral. 

Além do que narramos até aqui, respeitar os limites de velocidade, trafegar dentro do limite garantirá ao condutor maior tempo de reação no caso de alguma situação inesperada e que faz parte em certos momentos difíceis.

Como evitar acidentes no trânsito? Para evitar infração no trânsito, deve-se dirigir sempre com atenção, pois assim evita acidentes. Além disso, manter uma distância segura, utilizar as setas e respeitar as sinalizações, fazem com que o trânsito seja mais seguro em toda a sua extensão.

Ainda, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do país, seguidos pelos ocupantes dos automóveis e pedestres.

O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta consideravelmente e, no choque entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 quilômetros horários.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.