Cresce o número de homicídios

Atualmente o Brasil lidera o "ranking" de homicídios que vêm ocorrendo diariamente em todo o país e, nessas condições, há de se fazer alusão ao fato de que em 2.021 foram registrados 47.847 homicídios em nosso país pelo Sistema de Informação Sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o que corresponde a uma taxa de 22,4 de mortes por 100 mil habitantes de cada cidade (esse cálculo permite a comparação entre territórios de países e estados com diferentes populações).

Além desses aspectos, o Brasil teve queda de 4% nos homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidos de mortes entre 2.022 e 2.023, porém, é certo que a nação brasileira registrou quase um milhão de homicídios em cerca de duas décadas e que foram contabilizados 999.548 de 2.003 a 2.021.  Esses números são do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes da ONU (Organização das Nações Unidas) e estavam disponíveis para todos os países até 2.021.

Há de se ressaltar que o país mais perigoso do mundo atualmente é o Afeganistão, seguido da Síria. Isso foi determinado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP) da Universidade de Sydney em 2.024.

A média que corresponde aos 359 casos de mortes violentas intencionais compreendidas em 2.003 (51.043), ano em que foi aprovado e entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento com reflexo nos anos seguintes.

Os estados que mais registraram homicídios em 2.021, segundo o Atlas de violência, são: Bahia (7.206), Rio de Janeiro (4.693), Ceará (3.471), Pernambuco (3.439), São Paulo (3.094), Pará (2.847) e Paraná (2.348), fechando um circo dos mais violentos e que se concentram no próprio mundo da violência sem limites.

Guarulhos, por exemplo, foi eleita a cidade mais segura do Brasil entre os municípios com mais de um milhão de habitantes, um exemplo que deveria ser seguido pelas demais cidades com esse percentual favorável de habitantes.

Dos cinco estados com as maiores taxas de homicídios no Brasil em 2.021, três estão na chamada Amazônia Legal (Amazonas, Amapá e Roraima), além de dois do Nordeste (Bahia e Ceará), os quais contribuíram para um avanço desenfreado à prática dos homicídios condenados pelo povo e pela própria sociedade.

Apesar dos pesares, a criminalidade no Brasil caiu após ampliação de investimentos em segurança pública. Isso significa que, além da apreensão de mais de R$ 7 bilhões em dinheiro e bens do narcotráfico, o governo registrou a maior queda de crimes violentos contra a vida desde 2.010.

Fortalecer a segurança pública e reduzir os índices de criminalidade no país é uma das prioridades do Governo Federal, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva nessa última quinta-feira durante evento no Palácio do Planalto, onde foram apresentados dados do setor referente a 2.023.

O levantamento demonstra que os investimentos realizados na área impactam positivamente, ocasionando a queda de índices, entre eles, o de roubos de veículos, de carga e de instituições financeiras, além de crimes letais. O então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia apresentado o balanço completo dos investimentos acessíveis à ação da própria Segurança Pública.

Sempre há esperança de que num futuro próximo os índices de criminalidade e violência sejam reduzidos, visando, efetivamente, tempos modernos de um país que prima por dias melhores em toda a sua extensão.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.