Cresce o desmatamento na Amazônia

Por mais que o governo se empenhe em favor da nossa principal riqueza natural que é a Floresta Amazônica, o desmatamento continua em excesso, tornando-se um problema jamais visto na história desse patrimônio nacional e que preocupa, não só o ministério responsável pela manutenção da floresta, como a todos nós, dada a importância que representa ao país e ao próprio mundo pela contribuição que dá em toda a sua extensão.

A taxa de desmatamento tem aumentado assustadoramente e de uma forma significativa ao longo do tempo, porém, nos últimos anos e nos dias atuais, o excesso de desmatamento tem sido um dos maiores desafios ao governo, provocando o desaparecimento de milhares e milhares de árvores a tal ponto de chocar a população brasileira e de chamar a atenção do mundo para o que está acontecendo.

Além desse incidente, o dia 10 de agosto de 2.019, ficou conhecido como "o dia do fogo", o qual produtores rurais, visando a exploração do solo e da própria madeira, teriam iniciado o movimento conjunto para incendiar ao longo da floresta tropical, tanto é que no dia 11 de agosto daquele mesmo ano, a Amazônia declarou estado de emergência e calamidade pública.

Há de se ressaltar que o desmatamento causa severos impactos sobre perda das funções ecológicas da floresta, porque a maioria das espécies presentes não pode sobreviver em face das mudanças que, de repente, sofrem com o corte e queima da floresta. Uns constroem e outros destroem por conta de interesses exclusivamente da exploração do solo para certas atividades que geram riqueza aos destruidores.

É certo que o desmatamento na Amazônia nesses últimos meses atingiu 70% e que corresponde à pior época de todos os tempos nos últimos 15 anos, tanto é que a área devastada chegou a 303 quilômetros quadrados no mês em curso, o que equivale à capital cearense Fortaleza.

Um ano após atingir a maior derrubada da floresta amazônica em pelo menos 14 anos, o Brasil caminha para um novo recorde negativo de desmatamento em 2.022,o que vem despertar a atenção das autoridades competentes, visando providências mais rígidas e que surtam os efeitos necessários para preservação da maior floresta do mundo, orgulho dos brasileiros e da própria Nação.

Além do que narramos até aqui, em território amazonense, a derrubada da floresta cresceu 252% em relação ao mês de fevereiro de 2.021, o segundo maior aumento registrado, cuja tendência, não havendo uma iniciativa eficaz, capaz de deter a destruição contra nossa floresta, tem-se a impressão de que esse desmatamento poderá ter maiores proporções em prejuízo da nossa riqueza ambiental.

A construção de grandes obras de infraestrutura, a especulação de terras e a instalação de atividades econômicas como a agropecuária e a mineração estão entre as causas do desmatamento. A intensificação das queimadas na Amazônia acontece junto ao aumento das taxas progressivas de desmatamento, estando neste contexto a ambição desenfreada dos que praticam a exploração da própria madeira para enriquecimento ilícito.

A extinção do desmatamento na Amazônia é possível, embora seja uma árdua tarefa ao governo, pois traria benefícios ambientais e sociais para o Brasil e para o mundo, diferente do que muitas pessoas possam imaginar em sentido contrário. Nessas condições, é viável zerar rapidamente o desmatamento de toda a Amazônia, desde que o governo adote medidas eficazes, capazes de deter a destruição das nossas matas com o emprego do exército, se for o caso, para que possamos nos orgulhar da nossa principal riqueza natural.

É o que se espera do Governo Federal.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.