Catanduva recebe a famosa Copinha a partir de hoje. Para o cidadão comum, talvez isso não mude exatamente nada em sua vida, pois, na prática, a competição não atrai grandes torcidas, e movimenta, se muito, os hoteis e restaurantes que são utilizados pelas três equipes que ficam hospedadas na cidade. Talvez esses estabelecimentos estejam satisfeitos. Ainda assim, pensando de forma macro, para saber se a Copinha é vantosa para a cidade-sede, seria preciso analisar quanto a prefeitura injetou em recursos públicos no torneio, com gastos para reforma do gramado, hospedagem e alimentação dos atletas, entre outros compromissos assumidos com os organizadores. Para, aí sim, saber – na linguagem popular – se realmente valeu à pena. Outra coisa que precisaria ficar melhor explicada é justamente a relação do prefeito Padre Osvaldo com o Catanduva Futebol Clube, que é particular e, como qualquer outra empresa, busca receitas para sua sobrevivência. Ou seja, se o prefeito tiver um pé lá, no time, e outro cá, na prefeitura, como poderia ele estar direcionado recursos públicos para favorecer seu próprio time? Como isso não passa de uma situação hipotética, não há como afirmar nada e, por isso, podemos presumir, apenas, que o chefe do Executivo gosta muito de futebol mesmo. A despeito de tudo isso, para quem vai ao campo, boa diversão e que, como sempre, vença o melhor.